História de Moisés – Como Moisés libertou Israel do Egito?

A História de Moisés começa antes do seu nascimento, quando o povo de Israel estabeleceu-se no Egito e multiplicou-se rapidamente, tornando-se um povo poderoso. Após a morte de José, a vida dos hebreus no Egito começou a mudar para pior. O faraó temia o crescimento do povo hebraico e decidiu submetê-los a trabalhos forçados e escravidão.

A Escravidão dos Hebreus

Sob o domínio egípcio, os hebreus foram obrigados a realizar tarefas extenuantes e degradantes. O faraó chegou a ordenar que os recém-nascidos hebreus fossem lançados no Rio Nilo, na tentativa de impedir o crescimento do povo de Israel. Porém, mesmo sob essas condições, os descendentes de Abraão continuaram a multiplicar-se, cumprindo a promessa divina.

O Nascimento de Moisés

Uma mulher da tribo de Levi tentou salvar seu filho recém-nascido, escondendo-o por três meses. Porém, quando não foi mais possível, ela o colocou em uma cesta de ervas marinhas e o deixou flutuar pelo Nilo. A cesta acabou chegando às margens do rio, onde a filha do faraó estava se banhando. Ela adotou a criança e lhe deu o nome de Moisés.

Moisés e a Vida no Egito

Moisés foi criado entre a alta nobreza egípcia, sem saber da sua verdadeira origem. Porém, ao presenciar a situação dos hebreus escravizados, ele sentiu horror e matou um feitor egípcio que estava espancando um escravo israelense. Temendo pela sua vida, Moisés fugiu do Egito e se estabeleceu em Midiã, onde se casou e teve filhos.

O Chamado de Deus

No monte Horebe, Moisés viu um arbusto incendiado que não se consumia. Deus falou com Moisés através da sarça ardente, revelando que tinha descido para libertar o povo de Israel do poder dos egípcios. Moisés relutou por se considerar incapaz, mas Deus assegurou que estaria ao seu lado e lhe mostraria sinais para convencer o povo.

A Luta contra o Faraó

Moisés e seu irmão Arão, desempenharam papéis cruciais na busca pela liberdade do povo hebreu. Em um ato corajoso, eles dirigiram-se ao faraó, a autoridade máxima do Egito, para entregar a palavra de Deus, pela libertação dos Hebreus. No entanto, o coração do faraó permaneceu inabalável, resistindo ao pedido mesmo diante dos sinais divinos manifestados por Deus através de Moisés.

A recusa do faraó desencadeou uma sequência extraordinária de eventos, marcada pela intervenção divina e conhecida como as “10 pragas do Egito”. Cada praga era uma demonstração do poder sobrenatural de Deus, destinada não apenas a libertar os hebreus, mas também a instruir o faraó sobre a autoridade divina que governava sobre todas as coisas.

As dez pragas do Egito

A primeira praga foi a transformação das águas do rio Nilo em sangue, simbolizando a vida que Deus poderia tirar caso a liberdade fosse negada. No entanto, a obstinação do faraó persistiu, e as próximas pragas intensificaram-se. Rãs invadiram o Egito, seguidas por piolhos e mosquitos, retratando a crescente incomodidade e aflição causadas pela recusa em libertar o povo escolhido.

As pragas continuaram com a mortandade do gado, feridas dolorosas nos homens e animais, chuva de pedras de fogo, gafanhotos devastadores e uma escuridão que cobriu a terra. Cada uma dessas calamidades representava uma oportunidade para o faraó reconsiderar sua decisão, reconhecendo a mão divina que guiava Moisés e Arão.

Finalmente, a décima praga foi a mais temida e dolorosa de todas: a morte dos primogênitos egípcios. Deus instruiu os hebreus a marcarem as portas de suas casas com sangue de cordeiro, e assim, as famílias hebreias foram poupadas enquanto a tragédia abateu-se sobre os lares egípcios.

A resistência teimosa do faraó só foi quebrada após a décima praga, quando ele finalmente permitiu que os hebreus partissem. No entanto, essa libertação não foi apenas o resultado das pragas, mas também uma manifestação do poder redentor e misericordioso de Deus.

Conclusão

A história dos hebreus no Egito e seu libertador Moisés, é repleta de eventos marcantes e mostra como Deus cumpre seus planos, mesmo diante da resistência dos homens poderosos. Moisés foi escolhido por Deus para liderar os israelitas em sua jornada rumo à liberdade.

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