5 Fatos Bíblicos comprovados pela ciência

5 Fatos Bíblicos comprovados pela ciência é o que trataremos hoje. A Bíblia, sendo a expressão inspirada pelo Espírito Santo de Deus, nos revela o conhecimento sobre nosso Criador e nos orienta sobre como desenvolver um relacionamento íntimo com Ele, por meio de Seu Filho, Jesus. Além disso, a Bíblia serve como um guia em nossa jornada cristã, nos trazendo conforto em momentos de dificuldade e nos advertindo quando nos afastamos do Senhor.

A Bíblia: Um Legado de Notoriedade

Você sabia que a Bíblia ostenta o título de livro mais impresso e traduzido da história? De fato, nenhum outro livro conseguiu alcançar tantos lugares e pessoas como a Palavra de Deus. A Bíblia foi traduzida para inúmeras línguas ao redor do globo, proporcionando acesso à mensagem divina para uma ampla variedade de culturas e povos.

Apesar de tudo isso ainda existem pessoas céticas que desacreditam nos eventos e fatos narrados pela Bíblia Sagrada ao decorrer da nossa história. Por esse motivo traremos aqui 5 fatos bíblicos que a própria ciência comprova, dando ainda mais base e força para a fé cristã.

Parede do Rei Salomão

De acordo com o relato do primeiro livro dos Reis, presente no Antigo Testamento, o rei Salomão decretou a construção de uma muralha em Jerusalém. Em um notável achado arqueológico em 2010, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriram partes de uma muralha de grande magnitude. Essa descoberta empolgante foi liderada pela arqueóloga Eilat Mazar, e os vestígios dessa muralha do século X a.C. poderiam corroborar a descrição bíblica dessa época do reinado de Salomão.

A muralha encontrada media impressionantes 70 metros de comprimento e possuía uma altura de 6 metros. Além disso, foram encontrados vestígios de uma guarita de segurança e uma torre adjacente à muralha. Esses artefatos foram localizados em uma área conhecida como Ofel, situada entre a chamada Cidade de Davi e a porção sul do Monte do Templo judaico.

Essa descoberta arqueológica é de imensa importância, pois fornece evidências tangíveis que sustentam a descrição bíblica da construção da muralha em Jerusalém durante o período do reinado de Salomão. Ela amplia nosso conhecimento histórico sobre essa época e nos ajuda a compreender melhor o contexto em que se desenrolaram os eventos narrados nas Escrituras.

Reservatório de Siloé

O livro de João relata a existência do Reservatório de Siloé, um local onde Jesus coletou água para curar os olhos de um cego. Inicialmente, muitos interpretaram essa menção de João como uma referência conceitual, ilustrando a passagem, e não como a descrição de um lugar real. No entanto, surpreendentemente, o reservatório foi descoberto.

Em 2005, um grupo de encanadores encontrou essa reserva de água na Cidade Velha de Jerusalém. Os achados despertaram o interesse de arqueólogos, que se dedicaram às escavações e confirmaram que se tratava, de fato, do chamado “Reservatório de Siloé”. Essa conclusão foi embasada no fato de que, a estrutura encontrada estava precisamente localizada conforme descrito por João.

Essa descoberta arqueológica proporcionou um vívido testemunho histórico, validando o relato bíblico e revelando a existência física do Reservatório de Siloé, um lugar mencionado no livro de João onde Jesus realizou um milagre de cura.

Física da Arca de Noé

Em 2014, um grupo de quatro estudantes de física da Universidade de Leicester, localizada na Inglaterra, empreendeu uma pesquisa com o objetivo de investigar a viabilidade da Arca de Noé, conforme descrito na Bíblia. A equipe propôs-se a analisar, com base nos princípios da física, se a arca seria capaz de flutuar enquanto transportava um par de cada espécie animal, seguindo as instruções minuciosas presentes no texto bíblico.

Os estudantes realizaram a conversão das medidas bíblicas, denominadas cúbitos, para o sistema métrico, estabelecendo que um cúbito correspondia a 48 centímetros. Com base nessa relação de escala, os pesquisadores concluíram que a arca teria aproximadamente 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura.

Além disso, de acordo com as instruções bíblicas, Noé foi orientado a construir a arca utilizando madeira de gofer, cuja densidade é similar à do cipreste. Essa informação foi crucial para a realização dos cálculos pertinentes. Após minuciosas análises, os estudantes constataram que, vazia, a arca teria um peso aproximado de 1,2 milhões de quilos. Para que a arca pudesse flutuar, sua densidade deveria ser menor do que a da água.

Nesse sentido, os pesquisadores concluíram que a embarcação teria capacidade para suportar até 51 milhões de quilos, o que seria suficiente para transportar todas as espécies sem que ela afundasse. Esses resultados corroboraram, de maneira científica, a possibilidade prática da construção da Arca de Noé conforme descrita na Bíblia.

Torre de Babel

No livro de Gênesis, capítulo 11, encontramos a narrativa da Torre de Babel, uma estrutura construída pelos descendentes de Noé que desejavam eternizar seus nomes e alcançar os céus. No entanto, a atitude de soberba dessas pessoas foi repreendida por Deus, resultando no confundimento das línguas faladas na Terra. Esse evento é uma das explicações bíblicas para a diversidade de idiomas existentes no mundo.

Um novo estudo realizado sobre uma pedra descoberta na antiga Babilônia (atual Iraque), há aproximadamente um século, pode fornecer evidências da existência da Torre de Babel. De acordo com o professor Andrew George, da Universidade de Londres, a pedra contém um desenho de uma torre com degraus e uma figura segurando uma lança e usando um chapéu cônico. Logo abaixo, há uma inscrição que diz: zigurate, termo que se refere a um monumento em forma de pirâmide ou ao Templo da Babilônia.

Datada do século VI a.C., essa pedra, segundo o especialista, apresenta a primeira representação visual da Torre de Babel, revelando as sete camadas da estrutura, além de identificar o imperador Nabucodonosor II como o responsável por sua construção. O objeto também revela detalhes da edificação da torre e, o mais importante, está em conformidade com a história descrita na Bíblia. Essa descoberta arqueológica é uma notável correlação entre a narrativa bíblica e a evidência material encontrada na pedra.

Travessia do Mar Vermelho

No livro de Êxodo, encontramos a fascinante história de Moisés, a quem Deus incumbiu de libertar o povo hebreu do Egito. Durante a fuga, eles se depararam com o Mar Vermelho. Conforme o relato bíblico, as águas do mar se abriram em duas partes, permitindo que os israelitas atravessassem a pé, enquanto os soldados do Faraó foram impedidos de perseguir e destruir os israelitas. Moisés desempenhou um papel crucial nesse episódio ao estender sua vara sobre as águas.

Em uma pesquisa conduzida pelo cientista Carl Drews, foram feitas simulações para reconstituir as possíveis localidades onde ocorreu a separação das águas do Mar Vermelho, levando em consideração as mudanças geográficas ao longo dos anos. Para que a travessia fosse possível, estima-se que o vento precisaria atingir uma velocidade de 95 km/h, criando assim uma ponte terrestre temporária.

tsunami ocorrido em 1994 nas Filipinas

Um artigo da BBC aborda também o episódio de um tsunami ocorrido em 1994 nas Filipinas, na ilha de Mindoro, no qual uma testemunha relatou ter presenciado o mar se abrindo. O tremor teria causado uma grande fissura no fundo de um lago situado a cerca de 1,5 km da costa. A testemunha descreveu a água do lago escoando como uma cachoeira, revelando o fundo do lago. Com base em casos como esse, cientistas afirmam que é geologicamente possível ocorrer a abertura do mar.

Essas investigações científicas, embora não possam comprovar diretamente o evento bíblico, fornecem elementos interessantes que trazem à tona a possibilidade de fenômenos naturais e geológicos extraordinários que poderiam ter ocorrido, oferecendo um novo olhar sobre o relato da abertura do Mar Vermelho.

Conclusão

Agora, aqui está uma curiosidade adicional para você. É amplamente conhecido que Jesus foi crucificado na cruz, mas poucas pessoas sabem que cada cruz era feita sob medida para a pessoa que seria executada nela. Antes de Jesus ser crucificado, Ele foi colocado na cruz destinada a Barrabás para ser julgado pelo povo. Eles tinham a opção de escolher quem seria crucificado e optaram por libertar Barrabás, um assassino.

O interessante é que, quando Jesus foi crucificado, Ele teve um braço preso, e quando foram prender o outro braço, tiveram que esticá-lo tanto que deslocaram o seu ombro, porque a cruz era muito grande. Essa cruz não havia sido feita sob medida para Jesus, na verdade, era a cruz destinada a Barrabás.

E a curiosidade aumenta quando analisamos o significado do nome Barrabás. BARRABÁS significa, Filho do Aba. E Aba, significa Pai. Nós somos Filhos do Aba, somos filhos do Pai. Portanto, aquela cruz foi feita sob medida para MIM e para VOCÊ. No entanto, Jesus tomou a nossa cruz e morreu em nosso lugar para que um dia pudéssemos alcançar a salvação. Até nos detalhes dessa história, podemos ver a assinatura do amor de Jesus. Então, pegue a sua cruz e siga-o!

 

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