QUEM foi o Faraó do ÊXODO? QUEM ERA O FARAÓ DA ÉPOCA DE MOISÉS?

Envie nas redes socias

O Êxodo é uma das narrativas mais emblemáticas da Bíblia, repleta de simbolismos e lições. Uma figura central nessa história é o faraó do Egito, que, implacável, não hesitou em permitir que seu próprio povo sofresse as pragas enviadas por Deus, apenas para manter seu orgulho. Mas quem foi realmente esse faraó? Neste estudo, veremos as evidências e teorias sobre a identidade desse monarca egípcio e as implicações históricas de sua resistência à libertação dos hebreus.

A Descrição do Faraó

No contexto do Êxodo, o faraó é apresentado como um antagonista, um homem que se opõe ao desejo de Deus de libertar seu povo. A narrativa bíblica não menciona seu nome, mas destaca seu papel crucial na opressão dos israelitas. Ele se torna um símbolo do orgulho e do obstinamento, características que levam a sua eventual ruína.

Ramsés II: O Candidato Mais Comum

Muitos estudiosos identificam Ramsés II como o faraó do Êxodo, principalmente porque a Bíblia menciona que os israelitas construíram cidades de suprimentos, como Ramsés. Registros egípcios confirmam que ele estava envolvido em campanhas militares na Terra de Canaã, o que poderia se alinhar com a narrativa do Êxodo. Entretanto, essa identificação é contestada por evidências cronológicas que sugerem que o Êxodo ocorreu antes de seu reinado.

A Dinastia XVIII e os Faraós Tutmés III e Amenhotep II

Ao analisarmos a linha do tempo da história egípcia, chegamos à 18ª dinastia, onde dois faraós se destacam: Tutmés III e Amenhotep II. Esta teoria sugere que Amenhotep II é uma escolha mais plausível para o faraó do Êxodo. O nome “Moisés,” que significa “extraído das águas,” também é significativo, pois se encaixa em um padrão de nomes da dinastia XVIII.

Evidências Arqueológicas e Textuais

Embora não haja registros diretos do Êxodo nas tabuletas egípcias, é importante lembrar que os faraós frequentemente apagavam a memória de derrotas. O fato de que a primeira menção a Israel aparece em uma estela de Merneptah, filho de Ramsés II, sugere que os eventos do Êxodo devem ter ocorrido antes da ascensão de Merneptah.

Crescimento Populacional e Números

A Bíblia menciona que cerca de 600.000 homens saíram do Egito. Se considerarmos mulheres e crianças, o total pode variar entre 2 a 4 milhões. Essa discrepância levanta questões sobre a viabilidade de um êxodo em massa sem deixar registros. No entanto, muitos estudiosos argumentam que um crescimento populacional significativo, como o observado em outras culturas, poderia explicar essa transição de um pequeno grupo para uma nação.

A Prática do Sangue nas Portas

Uma das instruções mais intrigantes que Deus deu aos israelitas foi a de marcar as ombreiras de suas portas com sangue. Essa prática não apenas sinalizava a proteção divina, mas também simbolizava a rejeição das superstições egípcias. Ao fazer isso, os hebreus reafirmaram sua identidade como um povo separado, com um Deus que os libertaria.

O Significado do Sangue

O uso do sangue nas portas também remete à crença egípcia na vida após a morte. Os egípcios viam a morte como uma transição, e a preservação do corpo era crucial. A instrução de Deus para usar o sangue nas portas foi um ato de fé, representando a confiança na promessa de libertação e salvação.

O Faraó e a Morte no Mar Vermelho

As evidências arqueológicas sugerem que o faraó do Êxodo pode ter morrido afogado no Mar Vermelho. A tumba de Tutmés III, que foi explorada, revelou uma múmia que não correspondia à idade esperada do faraó. Isso levanta a possibilidade de que, após a morte do faraó no mar, os sacerdotes tenham enterrado outra pessoa em seu lugar para esconder a vergonha de sua derrota.

O Papiro de Ipuwer

Outro documento relevante é o Papiro de Ipuwer, que menciona pragas no Egito e a morte do faraó. Essa referência reforça a ideia de que o faraó enfrentou uma calamidade sem precedentes. A narrativa bíblica e as evidências arqueológicas convergem para sugerir que o faraó do Êxodo enfrentou a ira de Deus e, como resultado, sua vida e reinado terminaram tragicamente.

Lições do Passado

A história do faraó do Êxodo é uma rica tapeçaria de orgulho, resistência e, finalmente, ruína. As evidências históricas e arqueológicas, embora não conclusivas, oferecem uma visão fascinante desse período. Ao refletirmos sobre a figura do faraó, somos lembrados da importância da humildade e da obediência a Deus. O relato do Êxodo não é apenas uma narrativa antiga; é uma lição atemporal sobre a relação entre poder, orgulho e a soberania divina. Conheça também nosso blog de educação financeira.

 

Receba hinos incríveis em nosso canal do YouTube

Conheça a maior e melhor academia teológica do Brasil Clicando Aqui.

Transforme sua vida pelo poder da oração Clicando Aqui 

Receba orações diariamente no seu Whatsapp Acessando Aqui

Veja Também: Por Que Moisés NÃO ENTROU na Terra PROMETIDA (Real Motivo)

Anúncios